вторник, 29 декабря 2015 г.

Império de cabeça para baixo




A mitologia antisoviética vulgar (à maneira dos nazistas ou dos EUA) ultimamente não aguenta críticas, por isso logicamente surge a demanda de nova expertise sobre a Rússia. Mencionamos alguns nomes da kremlinologia ocidental, que ofereceram as opiniões alternativas ao delírio de Hannah Arendt:

Stephen Kotkin. Magnetic Mountain: Stalinism as a Civilization
Terry Martin. The Affirmative Action Empire: Nations and Nationalism in the Soviet Union, 1923-1939.
Jochen Hellbeck. Revolution on my mind.
Claudio Nun Ingerflom. O cidadão impossível: as raízes russas do leninismo.
etc.


Não dizemos, que esses livros sejam pró-soviéticos ou pró Rússia, mas seus autores variaram um pouco as interpretações obscurantistas da época da Guerra Fria. 

Sem falar dos investigadores ocidentais, neste blog já apresentamos as ideias geniais dematemático russo Serguei Nefiódov. Além disso informamos a nossos leitores sobre as teorias de Vladimir Paperny (dialética de etatismo/liberalismo), de Alexandr Prójorov (dialética de movilização/estagnação).

Hoje oferecemos a vocês uma reflexão sobre um texto curioso, que analiza o fenômeno de autocolonização da Rússia. O autor em questão, Alexander Etkind é um culturólogo de origem soviética, que mora em Cambridge, beneficiado pelas contribuições das elites da Inglaterra e dos EUA. Na véspera da guerra civil na Ucrânia Alexander Etkind foi premiado por uma bolsa recorde na histórida de Cambridge (1 milhão de euros de HERA Consortium) com fim de realizar uma expertise das relações russo-ucranianas. De tal jeito as elites de Ocidente receberam de Etkind um novo pacote de códigos para crackear o disco duro da Rússia no teatro dos países do bloque "Intermarium". Em rigor, deveríamos dizer que Etkind traduziu para a língua do inimigo as ideias que flotam no ar dos jornais patrióticos russos durante os últimos 20 anos.


De um lado, Etikind continua "desmascarando" ivão-terrorismo, pedro-grandismo, stalinismo e, claro que, putin-ismo: seu texto está cheio de palavras como: anexação, ocupação, genocídio (sem nenhumas evidências factuais). Mas de outro lado, ele não esquece que os "bárbaros" russos vacinavam e alfabetizavam os povos da Sibéria, operavam o plebe da Prússia, fizeram crescer o nível de vida na Asia, etc. É como se Etkind quisesse provar que a experiência imperial da Rússia é o mesmo banho de sangue como no caso do colonialismo europeu (no contexto da "normalização" de história russa), mas ao mesmo tempo ele puxa as ideias de que o imperialismo russo é muito mais extravagante/absurdo/anacrônico do que a experiência ocidental (no contexto da satanização tradicional da Rússia).

Abaixo vou apresentar a lógica de Etkind, usando minhas próprias palavras e meus próprios exemplos:

1) A Rússia é um país que se autocoloniza e surge do resultado da autocolonização. 

É curioso que os russos não usem o termo "colonização" mas "o-svoi-enie" que se traduz como "desenvolvimento", que literalmente significa "apropriação das coisas que não pertencem a ninguém".

2) O sujeito da autocolonização são os grupos governantes. 

Se Etkind conhecesse Sergeui Nefiódov, ele poderia dizer que os grupos governantes da Rússia em etapas diferentes tiveram sotaques diferentes (normândico, bisantino, mongol, turco, polaco, holando-sueco, americano - em função da liderança tecnológica no mundo naquele período).

3) O objeto da autocolonização são os próprios territórios e povos ainda não "apropriados" ou "desenvolvidos". É importante salientar que estes territórios e povos não ficavam além-mar, o que quer dizer que não havia fronteiras "existenciais" entre as capitais e "autocolônias". Os "autocolonizados" não eram tão distantes para os "autocolonizadores" como os indígenas ou africanos eram para os europeus. Não havia fronteiras marítimas, nem de raça!

4) Os agentes de autocolonização eram o estado-exército, a igreja e também os civis: cossacos, desertores, sectários que fugiam do estadismo centralizador.

5) O motor econômico da autocolonização foi e segue sendo a dependência de monorrecursos, fossem eles peles, madeira ou trigo como na época pré-soviética, fossem eles gás e petróleo como na época pós-soviética. É engraçado que a medida tanto para as peles como para o petróleo seja um barril.

Embora a lógica de autocolonização pareça bastante simples, de fato ela tem muitos detalhes importantes.

Racismo cultural da elite russa

A particularidade da elite russa é que ela não era nem é muito russa, caracterizada pela presença das minorias étnicas: tártaros, gente de Cáucaso, polacos, alemães bálticos, russos pequenos (proto-ucranianos), judeus... O ingresso das elites "indígenas" ao grupo governante era uma forma imperial de integração dos povos "autocolonizados". Ao mesmo tempo de tal jeito o Império não deixa suceder à nação russa (isso é um lema constante dos nacionalistas russos). Os russos, como os demais povos da Rússia são objetos de autocolonização! Com isso, é muito importante que os russos sofram dos custos principais do Império (quando os tolos falam dos "sofrimentos" dos judeus no Império Russo, limitados um pouco na liberdade de movimento, eles se esquecem de dizer que no mesmo período uns 50% dos próprios russos eram escravos!).

Então vemos que na Rússia não há um povo opressor e povos oprimidos, senão um grupo governante multiétnico e um povo multiétnico governado por este grupo. Entre governadores e governados não havia nem mar nem distancia de raça, assim surgiu o problema de um marcador hierárquico. Este problema foi resulto na época de Pedro, o Grande, quando a elite foi forçada a se mudar para São Petersburgo, fazer a barba, vestir um terno europeu e aprender umas línguas européias (uma parte de elite que se revelou contra o czar em 1825 era tão desrussificada que durante seu juízo posterior ela precisaria dos intérpretes - falamos dos dezembristas). Assim, desde Pedro I começou uma duplificação da Rússia: em capital, São Petersburgo, a cidade menos russa, uma cópia de Amsterdã, vive a elite colonial, que fala francês e inglês, coleciona arte estrangeira, faz barba, veste à maneira européia e fora de São Petersburgo ficam as colonias povoadas pelos escravos, que produzem trigo para vender ao mercado europeu (desde XVIII). Este drama de isolamento da elite no seu próprio país foi vivido pelos mesmos intelectuais russos do século XIX, que até iniciaram o movimento do "populismo" (naródnichestvo em russo), coroado pela figura de Liev Tolstói. Lénine vai chamar Liev Tolstói o "espelho da revolução russa".

Gradiente Invertido ou um Império de cabeça para baixo


A.Etkind repete a idéia evidente de F.Braudel 
e C.Leví-Strauss, que o Ocidente se construiu do material de suas colônias. Ao longo do século XIX as metrópoles viraram os estados nacionais à custa de degradação das colonias. Isso se chama o gradiente imperial "normal", quando os Impérios vivem melhor de suas colônias. A Rússia é caracterizada pelo gradiente imperial "invertido". Na Rússia só os povos formadores do estado foram escravizados (russos grandes/russos, russos pequenos/ucranianos, russos brancos/bielorrussos). "Para 1861, escreve A.Etkind, - o nível de educação, de renda, <de expectativa de vida> de polacos, finlandeses, russos pequenos, russos da Sibéria, e possivelmente, de tártaros com judeus era mais alto do que de russos da parte central". Os russos da parte central eram o material do qual foi construído o Império Russo. Com isso os povos "autocolonizados" conseguiram viver melhor que o povo "autocolonizador". "Ao final do século XIX os impostos pagos pela povoação predominantemente russa, localizada em 31 estados, eram 2 vezes maior do que os impostos pagos pela povoação predominantemente não russa, localizada em 39 estados" (Mironov, 1999). Vamos marcar, que justo a parte central da Rússia, a parte mais pauperizada virou uma base do bolchevismo durante a guerra civil de 1918-1922.

Mercado interior vs exterior

A pauperização do Centro da Rússia, como custo da expansão, é um fenômeno da economia de trigo, que se formou após a conquista dos Mares Báltico e Negro no século XVIII. Antes do século XVIII a economia era mais primitiva e dependia das exportações de peles (esquilo, zibelina, etc.) e de madeira. Nesta situação o povo não foi visto pelo estado como um recurso e foi jogado à própria sorte. Se pode dizer que o povo foi supérfluo.

"Havia períodos, quando de acordo com as palavras de V.Kluchevsky "o estado se inchava, e o povo decaía". Também havia tempos quando decaía o estado. Ao estabelecer o negócio com Arkhangelsk em 1555, os ingleses estavam interessados pela madeira, cera e outras mercadorias de floresta; as peles formaram só uma pequena parte deste comércio (Bushkovitch 1980: 68). O rei da Inglaterra Jaime I valorizou tanto esta região, que em 1612-1613, quando as tropas da Polônia e cossacos tomaram Moscou, ele até analisava a possibilidade da colonização direita de Arkhangelsk (Dunning 1989; Kagarlitski 2003). Naquele então o negociante do rio Volga Kuzma Mínin salvou a Rússia, financiando a guerra <pela independência> das rendas de produção de sal: isso foi uma vitória da economia nova, na qual os recursos se produziam não para as exportações, senão para o consumo interior em massa".

Aqui também é oportuno dizer duas palavras sobre os "velhos crentes", sectários religiosos, que não aceitaram a Reforma da Igreja do czar Alexei Mijailovich (pai de Pedro, o Grande). Perseguidos, queimados vivos pelos Romanov, os velhos crentes para o século XIX ficaram marginalizados, eles não tiveram o acesso ao crédito estatal, tinham que pagar os impostos altos, etc. Assim, que eles formaram sua própria rede de negócios, orientada ao mercado interior (a diferencia dos exportadores Romanov). Segundo o historiador Alexander Pýzhikov os ultraconservadores velhos crentes, odiando aos Romanov e seu Império de São Petersburgo, até finanсiaram aos bolcheviques e podem ser considerados igual a certos generais do Exército Imperial como um dos elementos do projeto soviético.

Auto-psicanálise do Império Russo

Igual aos Impérios ocidentais o Império Russo financiou as missões antropológicas para entender melhor suas autocolonias. Mas a antropologia russa foi necessária apenas para estudar aos próximos russos e não aos distantes indígenas. Neste sentido os ministérios autocoloniais da Rússia foram o Ministério dos Assuntos Internos e Ministério de Terras Estatais. É importante que o primeiro dicionário da língua russa foi feito justo no marco duma investigação de seu próprio povo, organizada pelo estado (dicionário de Vladimir Dal). "August von Haxthausen, antropólogo prussiano (!), contratado pelo governo russo "...descobriu a comunidade de camponeses com suas "redistribuiões" regulares - redistribuições de terra entre as famílias de camponeses em função de suas necessidades. - escreve Alexandr Etkind. - Graças a estas redistribuições a terra fica baixo controle da comunidade e não de indivíduos. <...> Quando a elite russa vivia uma vida usual, baseada na propriedade privada e vícios sociais, os camponeses russos conservavam uma tradição nobre de república, oculta e desconhecida antes: a comunidade era "uma república livre e bem organizada", escreveu Haxthausen".

Contemporâneo de Haxthausen, emigrante político russo Alexandr Herzen considerou as comunidades democratas de camponeses como inicio e coração do socialismo russo, oposto ao Império de São Petersburgo. O conflito entre a comunidade de camponeses e Império vai se resolver mediante uma revolução, esperava Herzen: "É impossível destruir a comunidade de camponeses na Rússia, somente se o governo não vai decidir exiliar ou executar a varios milhões de pessoas". A tentativa de tal destruição de comunidade vai acontecer na época de Nikolai II mediante a reforma de Pyotr Stolypin (icone dos liberais russos do período pós soviético).

Alexandr Etkind não acha, que as comunidades de camponeses sejam só uma coisa russa, as comunidades são um controle remoto universal de Impérios, que costumam deixar uma parte secundária de gestões para os níveis mais baixos de pirâmide.

"As metrópoles estavam se tornando os estados nacionais, quando em suas colonias os Impérios não lidavam com os indvíduos, senão com os grupos organizados deles. Nos Impérios entres os indivíduos e estados existe um nível intermediário, que dá a origem e sentido à vida real - às práticas religiosas e cambio das gerações, procedimentos jurídicos e direitos de propriedade, cobrança de impostos e ajuda aos necessitados. No Império Russo tais grupos se chamavam as comunidades ou sociedades. Entre os judeus da Europa do Leste e da Rússia tais grupos se chamavam kahais. No Império Otomano eles se chamavam milletos, no Áustro-Húngaro - autonomias culturais".

Se para Haxthausen as comunidades de camponeses eram uma forma do comunismo natural, próprio à raça eslava, para muitos filósofos eurocentristas posteriores tal forma de agrupamento era um jeito de melhorar a eficiência de exploração (que no caso da Rússia pôde provir tanto dos mongóis, como dos Romanov, portadores da tradição colonial do Ocidente!).

O Império tinha interesse em que suas colonias internas se construíssem com base no princípio duma comunidade fechada, - escreve Alexandr Etkind. "Nas terras virgens e num ambiente hostil prosperava a gente, reunida pelas fortes relações não econômicas e também pela incomum ética de trabalho e pelas muito originais normas de vida coletiva". Etkind considera muito importante a influência da Igreja dos Irmãos Morávios sobre os russos ortodoxos, tártaros muçulmanos e calmucos budistas na região do rio Volga (veja a história da colônia alemã em Sarepta, perto de Tsarítsino (XVIII), o lugar que no século XX vivenciou um enfrentamento épcio entre os alemães e russos na batalha de Stalingrado).

Assim o coletivismo russo foi uma ferramenta de autocolonização, uma ferramenta prestada dos Impérios ocidentais e com uso da experiência de sectários protestantes! Alexandr Etkind formulou o aforismo: colonização = coletivização (como uma forma da administração imperial indireta, usada pelos Impérios por todo o mundo para evitar as explosões de violência e para frenar o nacionalismo). As comunidades de camponeses não são uma república, - deduz Etkind, porque não são associações voluntarias, que formam uma sociedade civil com uma solidaridade orgânica, "são pequenas prisões de povo", poderia dizer Etkind.

Hegemonia negativa, Orientalização das elites e Universalidade da Literatura Russa

O Império Russo não conseguiu dar para os povos autocolonizados nada positivo, - diz Etkind, - e ressalta que outras civilizações seja britânica, francesa, etc. também não conseguiram isso. É muito estranha esta afirmação e obviamente é errada no caso do" Império de cabeça para baixo" da URSS.

Ao mesmo tempo a nação imperial russa tem uma característica surpreendente de se assimilar aos povos conquistados, - reconhece Alexandr Etkind. Seu perfil imperial é único: humilde, responsivo e cosmpolita. Alexei Jomiakov escreveu nos anos 1840: "Ninguém americano nos EUA... não fala língua dos Peles Vermelhas... <...> O russo vê a todos os povos, delimitados nas fronteiras sem limites do Czarato de Norte, como seus irmãos, e até os Siberianos durante seus discursos de noite com frecuência usam a língua de seus vizinhos, Iakutos e Boratos. O cossaco arrojado de Cáucaso se casa com uma mulher dum aul Checheno, o camponês russo se casa com uma tártara ou mordovka, e a Rússia considera como sua gloria e alegria um bisneto do negro Hannibal <poeta nacional russo Púshkin>, quando os amantes de liberdade e pregadores de escravidão em América lhe negariam o direito da cidadania".
  
A assimilação também é uma característica de certas elites russas, que igual oo povo russo, se assimilavam às elites dos povos colonizados. Eu diria que as elites russas nas etapas de desenvolvimento se avatarizavam, mas continuavam construindo seu Império, sacrificando suas vidas igual ao povo russo, que suportava o peso principal do Império estranho.

Alexandr Etkind a pesar de sua visão critica do estranho imperialismo russo, reconhece o êxito da língua russa, como uma ferramenta de conscientização. "Quando os populistas russos, judeus-sionistas, ativistas muçulmanos se encontravam nas prisões de czar, eles discutiam a arte dos grandes escritores russos, de Púshkin a Tolstói. Olhando para trás a literatura russa parece uma ferramenta da hegemonia cultural extraordinariamente exitosa. Com seus clássicos, hereges e críticos a literatura russa conquistou mais admiradores entre os russos não russos e inimigos da Rússia do que outros empreendimentos do Império. Ao estandardizar a língua, ao criar um círculo comum dos significados e de tal jeito ao reunir seus leitores multilíngues, a literatura resultou um patrimônio muito valioso. Os czares e censores pouco entenderam e pouco valorizaram isso. Por isso o Império caiu, mas a literatura o sobreviveu".

Páthos anti-imperial de radicais e sectários

Tanto os ocidentalistas como os eslavófilos partiam da necessidade de superar o Império, inspirados nas idéias de Iluminismo, revolução americana, crítica da política britânica na Índia e antes de tudo, na rebelião polaca contra o Império Russo! Apoteose desta tendência foi a escola do historiador radical marxista Mijail Pokrovski (na etapa da chefia no partido de V.Lenine), quando, grosso modo, os líderes russos como Alexandr Névski ou Dmitri Donskoi se qualificavam como "inimigos de classe". Para a primeira fase da Revolução Russa o Império Russo foi uma "prisão dos povos".

É curioso que os radicais revolucionários também vissem os sectários religiosos (oponentes da Igreja Ortodoxa Russa) como um recurso da futura revolução. Mijail Bakúnin dizia que desde os tempos antigos o socialismo foi um modo de viver para os camponeses, sectários e ...gangues de ladrões. Os elementos anti-estatais se confundem com os elementos anti-imperiais. O anarquista Bakúnin foi um dos pais da Revolução Russa, quem inspirou o movimento dos populistas, intelectuais que dedicavam sua vida à educação do povo. Os populistas e seus seguidores socialistas-revolucionarios consideravam a "comunidade de camponeses" como um núcleo da futura sociedade de justiça. Contrariamente os liberais e social-demócratas (bolcheviques de Lenine também) achavam que a "comunidade" é um elemento arcaizador que deveria ser destruído. Nos termos de Alexandr Etkind Lenine poderia-se dizer que a decolonização dos povos da Rússia deve ser feita através da descoletivização. O governo do Império sem entender isso muito bem, compartía a visão dos liberais e social-democratas euro-centristas (na Europa a comunidade já foi destruida, os camponeses se atomizaram e foram embora para as cidades, onde se tornaram operários!). O filósofo Serguei Kara-Murza até chamou ao primeiro-ministro de Nikolai II Pyotr Stolypin "o pai da revolução russa", porque Stolypin mediante a pauperização dos camponeses e estimulação da saída de comunidades quis liquidar as comunidades de camponeses e criar uma nova burguesia de campo. Sua reforma contraria ao espírito de povo fracassou absolutamente e no contexto de I Guerra Mundial levou o país para 2 revoluções de 1917, que se acabarão com o triunfo de "comunidades de camponeses", modernizados até os "koljozes" no campo e "coletivos de operários" nas cidades.

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